quarta-feira, 5 de março de 2014

Uruguai e a volta ao Brasil

Dia 04 - Domingo - Dia livre em Montevidéu

Depois do merecido descanso de sábado pra domingo, com direito a um belo jantar em um restaurante ao lado do hotel, regado a muito vinho "Tannat", acordamos no domingo pra curtir a cidade. Andamos por ali, tinha uma praça perto do hotel, até uma igreja, e assim que saímos da igreja fechamos com uma van, para nos levar nos principais pontos da cidade, por R$40/pessoa. O motorista uma figura, falava mais que papagaio, e foi nos levando nos principais pontos da cidade. Montevidéu não impressiona muito, e não tem muita coisa pra ver. Palácio do governo, estádio Centenário, algumas praças, a orla, e se acabou. Fomos almoçar no mercado agrícola, mas não tinha mais lugar, tava lotado. Fomos então no mercado do porto. Restaurante caro, péssimo atendimento e comida ruim... Não valeu a pena! Tomamos vinho novamente, e depois do almoço fomos ao shopping dar uma olhada, o Ronald queria cortar o cabelo, e depois voltamos para o hotel. Descansamos até o início da noite, e fomos jantar novamente no restaurante ao lado do hotel... Já viramos fregueses... Um jantar destes custou em média UR600 pesos uruguaios, algo em torno de R$66,00. Até que não é tão caro... Mas no geral, achei tudo caro e "meia boca" no Uruguai.

Palácio do Governo Uruguaio


Mercado Agrícola de Montevidéu

Almoço em grupo... Mais comida!
Dia 05 - Segunda - Montevidéu a Punta del Este - 140 km

Na segunda, ficamos de sair 10 hs da manhã, pois seriam apenas 140 km até Punta del Este, ao norte. Saímos na hora marcada, e seguimos pela orla. Descobrimos uma parte da cidade que devíamos ter ido conhecer, muito bonita! rsrsrs... Sempre é assim! A rodovia 1, que segue para Punta, é duplicada e muito tranquila. Seguimos a 120 km/h, e logo chegamos. Paramos pra tirar umas fotos em um mirante, abastecemos e seguimos para o hotel PORTO BARI, indicação do Fernando, uruguaio que conheci na viagem de Catamarca, durante a travessia do paso Agua Negra. O hotel, a US100/quarto, meia boca, velho, mas é o que conseguimos para o carnaval. Só trocamos de roupa, e saímos para conhecer a cidade e almoçarmos. Segui a indicação de um senhor que estava no hotel, e fomos comer na La Cantina, que fica bem em frente ao Conrad, famoso hotel/Casino da cidade. Muito bom o restaurante, bem em frente ao mar, foi o melhor almoço da viagem até agora. Todos fomos de peixe com molho de camarão e mexilhões, regado a cerveja Heineken de litro. Saímos dali e fomos tirar a foto dos famosos dedos, ou Monumento ao afogado, do mesmo artista que fez a Mão do Deserto, em Antofagasta, no Chile. Estava ventando muito, e atrapalhou um pouco. Depois fomos conhecer o pier, e acabamos fechando uma volta de barco. Foi legal! Depois do passeio, demos um passeio no centro da cidade. Em uma sorveteria, estava o famoso jogador de futebol Falcão. Tiramos umas fotos com ele, e depois voltamos para o hotel. Depois de um rápido banho, fomos para o Conrad, conhecer o casino. Desta vez fomos de taxi. Ficamos lá por umas 2 horas, e voltamos ao centro para comer uma pizza e comprar algum artesanato. O Zé se perdeu do grupo e acabou ficando no Casino. Fomos dormir já quase meia noite.
Saindo do hotel em Montevidéu

No mirante em Punta

No hotel em Punta

Almoço TOP

Os dedos de Deus

No barco, durante o passeio

Foto com o Falcão
Dia 06 - Terça - Punta del Este a Porto Alegre - 780 km
Na terça, acordamos cedo, 7 hs da manhã (Punta são 2 horas a menos do que no MS), ainda estava escuro. Tomamos o café, e saímos já passado das 8 hs, que era a hora combinada. Tempo fechado, previsão de chuva o dia todo. Todos colocamos capa de chuva e nos preparamos. Nem bem saímos e já começou a pingar. De Punta a Chuy, são cerca de 220 km de pista simples. Como havíamos rodado na cidade com as motos, acabamos passando aperto por causa de combustível, com algumas motos (Gaudêncio e Zé). A moto do Zé acabou a gasolina a 10 km de Chuy. O Ronald voltou e socorreu o amigo. Fizemos a aduana, e fomos conhecer o tal do shopping Neutral, aonde o Renato Lopes disse que tinha algumas coisas da BMW (roupas e acessórios), pra vender. E tinha mesmo! Chuy é um tipo de zona franca, e tem muitas lojas e um bom movimento. Final de feriado, estava tudo lotado. Chegamos na loja molhados e pingando água. Fomos conferir, mas era muita pouca coisa. Alguns compraram, outros nem lá foram, e depois seguimos para abastecer as motos e seguir viagem, já dentro do Brasil. Mas choveu tão forte, que a moto do Casão ficou "ilhada" com a enxurrada, e atrasou a saída da turma. Ficamos esperando o Casão e o Ronald, até a chuva passar. Acabamos saindo do posto já passado do meio dia, em dois pelotões. Agora era só reta e mais reta, cerca de 520 km até Porto Alegre. Agora foi a vez do Ronald ficar sem gasolina, já pertinho do trevo de Rio Grande, depois de 220 km rodados. Não sei o porque, acho que ele ficou pra trás e resolveu apertar um pouco mais na velocidade, além do vento contra tbm. Todas as motos gastaram mais do que o normal. Abastecemos e almoçamos neste trevo. Ainda faltavam 300 km. Seguimos até Pelotas (já duplicado estes 34 km), e pegamos a BR-116 rumo a Porto Alegre. Estão duplicando também. Daqui a uns 2 ou 3 anos deve estar pronto... Muito movimento, muitos carros voltando pra casa, afinal é o final do feriado de carnaval. Fomos seguindo entre os carros, passando aquelas filas imensas. Paramos para abastecer em Camaquã, esperamos todos chegarem, e depois retornamos. Chegamos em Porto Alegre cedo, antes das 18 hs, direto pro hotel Inter City Express (R$160/quarto duplo). Banho e já descemos pra sair. Fomos de taxi a uma galeteria (Via Venetto). Acho que nunca comi tanto na minha vida! Que comilança! Deixou os jantares no Uruguai no chinelo! Voltamos pro hotel estufados, e fomos dormir, totalmente exaustos! Pra que comer tanto! rsrsrs... Encontramos no hotel uma turma de motociclistas de Curitiba, todos de CB1000 da Honda, que estão viajando em casais. Havíamos encontrado eles em Montevidéu, e estão fazendo a mesma rota que nós. Foi muita coincidência estarmos no mesmo hotel novamente!
Dia 07 - Porto Alegre - Gramado - 230 km
Saímos 9 hs da manhã do hotel, abastecemos, e seguimos rumo a Bento Gonçalves, um dos nossos destinos de hoje. O Casão de guia, pois já conhece tudo por aqui. Fomos direto a vinícola da Miolo, uma das maiores do Brasil. Lugar muito bonito, fizemos um tour pela vinícola, e depois uma aula de degustação de vinhos. Descobri que temos ótimos vinhos no Brasil, produtos campeões de venda na Europa, USA e China. Acabamos comprando algumas garrafas, para entregarem em casa depois. Fomos almoçar na casa Valduga, outra vinícola ali perto. Novamente um almoço de rei... Haja fígado! Na hora do almoço, caiu o mundo em chuva! Logo parou, mas o tempo fechado e ameaçando mais. Colocamos a capa, e saímos para Gramado, a 100 km dali. A chuva voltou, e fomos seguindo. Passamos por regiões muito bonitas, mesmo com a chuva dava pra ver. Já conheço esta região, mas é sempre muito bom voltar pra cá! Chegamos em Gramado quase 17 hs, fomos para o hotel Águas Claras. Só trocamos de roupa, e saímos de moto, para Canela, e dar uma volta na cidade. Fomos até uma loja de carros esportivos, mas já estava fechando, e depois seguimos para Canela, para a famosa catedral. Vi no painel da moto que havia acabado de queimar uma lâmpada do farol... Isto acontece de vez em quando, e eu já carrego uma reserva comigo... Troquei lá mesmo, na hora, sem problema. Voltamos para Gramado, tomamos um lanche e um chocolate quente, e retornamos ao hotel. O pessoal ainda saiu pra jantar, mas eu não aguentei mais tanta comilança... Amanhã seguiremos para Cambará do Sul, para conhecermos o Cânion do Itaimbezinho e região.
Jantar em Porto Alegre - Via Venetto Galeteria. Haja estômago!


Vinhedo da Miolo em Bento Gonçalves/RS

Pessoal colhendo uva no pé

Estoque da Miolo...

Este é o melhor vinho do Brasil!

Chegando em Gramado




Na igreja de Canela/RS


Eu e o Meneis

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Faça aqui o seu comentário!

Quem sou eu

Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil
51 anos, casado, zootecnista, empresário, carnívoro convicto e motociclista.