sábado, 8 de março de 2014

Serras do Sul e retorno pra casa...

Dia 08 - Gramado a Cambará do Sul - 130 km
Acordamos, arruma moto, tomar café e se arrumar. Esta é a rotina... O Marcel e o Gaudêncio foram para Igrejinha ver roupas de couro para moto, na Tacna. O Jorginho resolveu trocar o pneu traseiro da moto dele, pois apareceu a lona. Ainda bem que achou em uma lojinha de Gramado. O Janio ficou com ele de companhia. O restante (Eu, Casão, Padilha, Ronald e Ricardo), seguimos para Cambará do Sul, por Canela. Saímos cerca de 8:00 hs, com uma temperatura de 15 graus e uma névoa fina cobrindo a cidade. Fomos subindo ainda mais, e a temperatura quase não mudou. A paisagem, típica daquela região, com araucárias, campos nativos de altitude, e curvas, muitas curvas... Muito bom de andar de moto! Seguimos direto até Cambará, chegando lá 9:30 hs. Fui direto na agência que tinha marcado o passeio no cânion, e já acertei os detalhes. Ficaram de nos pegar 11:00 hs no hotel. Seguimos para o hotel (Flat Cambará, excelente hotel, por R$205/quarto duplo). Trocamos de roupa, tomamos um lanche na padaria em frente ao hotel, e ficamos esperando. Logo apareceu o Jorge e o Janio, vieram rápido! A van chegou logo também, com mais um casal com filhos e a sogra, de Jundiaí/SP, e dali seguimos para o parque nacional Aparatos da Serra, que fica a cerca de 23 km da cidade, a estradinha metade asfalto e metade cascalho RUIM. Fomos visitar o Cânion Fortaleza, o maior deles. Na van, o clima de descontração era geral, muitas piadas e risadas, o tempo todo. Chegamos lá, e fomos encarar uma trilha à pé, de 3 km ida e volta. Tudo bem, é pouco, mas o problema é que é quase tudo subida muito íngreme, até o alto de um mirante, uma coisa muito impressionante, o tamanho do Cânion e a profundidade. Fomos até lá em cima, muitas fotos, sempre apreciando a vista. Em uma bobeira, o Jorginho torceu o pé em uma pedra, e teve que descer rápido para colocar gelo. No retorno, vimos mais mirantes, e uma linda cachoeira. No total ficamos das 11 da manhã até quase 5 da tarde no passeio. Chegamos ao hotel, banho, e fomos jantar, pois ficamos sem almoço. Fomos à pé mesmo, em um lindo restaurante, todo de madeira, com uma lareira no meio, chamado CASARÃO. Jantamos rodízio de truta e galeto ao primo canto, regado a um bom vinho tinto, uma delícia! Novamente comemos demais, e saímos de lá caindo de sono, direto para o hotel dormir, até porque lá não tinha mais o que fazer!





Jorginho torceu o pé






A imensidão do Cânion impressiona!

Até uma cobra foi vista...
Dia 09 - Cambará do Sul a Santa Cecília - 520 km
Saímos de Cambará do Sul 8:30 da manhã. Ficamos em um quarto quadruplo, eu, o Padilha, Casão e o Janio. À noite teve serenata de ronco do Janio, e o Padilha acordou brabo e já virou o arreio... Mas depois se acertaram e deu tudo certo... kkk! Como ÍAMOS dormir em Urubici, só 300 km, não tínhamos pressa. Seguimos pela rota do sol até a BR-101. Depois subimos em Morro da Fumaça, Urussanga, Orleans, Lauro Muller, para então subir a serra do Rio do Rastro. Sempre maravilhosa, com um tempo limpo e céu azul, foi muito legal! Parei no início, e fiquei por último, filmando a subida toda. Chegamos lá em cima, ficamos um pouco no mirante, e depois fomos almoçar no restante Tropeiro, a 5 km do mirante. Depois do almoço, alguns vieram me falar para tocarmos direto e pular Urubici, pois já conheciam, e que diminuiria a distância para o outro dia (800 km). Acabamos fazendo isto, e tocando direto a Lages, indo dormir em Santa Cecília, uma cidadezinha de 20 mil habitantes, a quase 1.200 metros de altitude, muito frio à noite, em um hotel meia boca chamado Modelo (R$50/pessoa qt duplo). Jantamos ali mesmo no hotel, uma comida caseira maravilhosa. Acabou sendo muito bom!
Serra do Rio do Rastro

Muitas curvas!



quarta-feira, 5 de março de 2014

Uruguai e a volta ao Brasil

Dia 04 - Domingo - Dia livre em Montevidéu

Depois do merecido descanso de sábado pra domingo, com direito a um belo jantar em um restaurante ao lado do hotel, regado a muito vinho "Tannat", acordamos no domingo pra curtir a cidade. Andamos por ali, tinha uma praça perto do hotel, até uma igreja, e assim que saímos da igreja fechamos com uma van, para nos levar nos principais pontos da cidade, por R$40/pessoa. O motorista uma figura, falava mais que papagaio, e foi nos levando nos principais pontos da cidade. Montevidéu não impressiona muito, e não tem muita coisa pra ver. Palácio do governo, estádio Centenário, algumas praças, a orla, e se acabou. Fomos almoçar no mercado agrícola, mas não tinha mais lugar, tava lotado. Fomos então no mercado do porto. Restaurante caro, péssimo atendimento e comida ruim... Não valeu a pena! Tomamos vinho novamente, e depois do almoço fomos ao shopping dar uma olhada, o Ronald queria cortar o cabelo, e depois voltamos para o hotel. Descansamos até o início da noite, e fomos jantar novamente no restaurante ao lado do hotel... Já viramos fregueses... Um jantar destes custou em média UR600 pesos uruguaios, algo em torno de R$66,00. Até que não é tão caro... Mas no geral, achei tudo caro e "meia boca" no Uruguai.

Palácio do Governo Uruguaio


Mercado Agrícola de Montevidéu

Almoço em grupo... Mais comida!
Dia 05 - Segunda - Montevidéu a Punta del Este - 140 km

Na segunda, ficamos de sair 10 hs da manhã, pois seriam apenas 140 km até Punta del Este, ao norte. Saímos na hora marcada, e seguimos pela orla. Descobrimos uma parte da cidade que devíamos ter ido conhecer, muito bonita! rsrsrs... Sempre é assim! A rodovia 1, que segue para Punta, é duplicada e muito tranquila. Seguimos a 120 km/h, e logo chegamos. Paramos pra tirar umas fotos em um mirante, abastecemos e seguimos para o hotel PORTO BARI, indicação do Fernando, uruguaio que conheci na viagem de Catamarca, durante a travessia do paso Agua Negra. O hotel, a US100/quarto, meia boca, velho, mas é o que conseguimos para o carnaval. Só trocamos de roupa, e saímos para conhecer a cidade e almoçarmos. Segui a indicação de um senhor que estava no hotel, e fomos comer na La Cantina, que fica bem em frente ao Conrad, famoso hotel/Casino da cidade. Muito bom o restaurante, bem em frente ao mar, foi o melhor almoço da viagem até agora. Todos fomos de peixe com molho de camarão e mexilhões, regado a cerveja Heineken de litro. Saímos dali e fomos tirar a foto dos famosos dedos, ou Monumento ao afogado, do mesmo artista que fez a Mão do Deserto, em Antofagasta, no Chile. Estava ventando muito, e atrapalhou um pouco. Depois fomos conhecer o pier, e acabamos fechando uma volta de barco. Foi legal! Depois do passeio, demos um passeio no centro da cidade. Em uma sorveteria, estava o famoso jogador de futebol Falcão. Tiramos umas fotos com ele, e depois voltamos para o hotel. Depois de um rápido banho, fomos para o Conrad, conhecer o casino. Desta vez fomos de taxi. Ficamos lá por umas 2 horas, e voltamos ao centro para comer uma pizza e comprar algum artesanato. O Zé se perdeu do grupo e acabou ficando no Casino. Fomos dormir já quase meia noite.
Saindo do hotel em Montevidéu

No mirante em Punta

No hotel em Punta

Almoço TOP

Os dedos de Deus

No barco, durante o passeio

Foto com o Falcão
Dia 06 - Terça - Punta del Este a Porto Alegre - 780 km
Na terça, acordamos cedo, 7 hs da manhã (Punta são 2 horas a menos do que no MS), ainda estava escuro. Tomamos o café, e saímos já passado das 8 hs, que era a hora combinada. Tempo fechado, previsão de chuva o dia todo. Todos colocamos capa de chuva e nos preparamos. Nem bem saímos e já começou a pingar. De Punta a Chuy, são cerca de 220 km de pista simples. Como havíamos rodado na cidade com as motos, acabamos passando aperto por causa de combustível, com algumas motos (Gaudêncio e Zé). A moto do Zé acabou a gasolina a 10 km de Chuy. O Ronald voltou e socorreu o amigo. Fizemos a aduana, e fomos conhecer o tal do shopping Neutral, aonde o Renato Lopes disse que tinha algumas coisas da BMW (roupas e acessórios), pra vender. E tinha mesmo! Chuy é um tipo de zona franca, e tem muitas lojas e um bom movimento. Final de feriado, estava tudo lotado. Chegamos na loja molhados e pingando água. Fomos conferir, mas era muita pouca coisa. Alguns compraram, outros nem lá foram, e depois seguimos para abastecer as motos e seguir viagem, já dentro do Brasil. Mas choveu tão forte, que a moto do Casão ficou "ilhada" com a enxurrada, e atrasou a saída da turma. Ficamos esperando o Casão e o Ronald, até a chuva passar. Acabamos saindo do posto já passado do meio dia, em dois pelotões. Agora era só reta e mais reta, cerca de 520 km até Porto Alegre. Agora foi a vez do Ronald ficar sem gasolina, já pertinho do trevo de Rio Grande, depois de 220 km rodados. Não sei o porque, acho que ele ficou pra trás e resolveu apertar um pouco mais na velocidade, além do vento contra tbm. Todas as motos gastaram mais do que o normal. Abastecemos e almoçamos neste trevo. Ainda faltavam 300 km. Seguimos até Pelotas (já duplicado estes 34 km), e pegamos a BR-116 rumo a Porto Alegre. Estão duplicando também. Daqui a uns 2 ou 3 anos deve estar pronto... Muito movimento, muitos carros voltando pra casa, afinal é o final do feriado de carnaval. Fomos seguindo entre os carros, passando aquelas filas imensas. Paramos para abastecer em Camaquã, esperamos todos chegarem, e depois retornamos. Chegamos em Porto Alegre cedo, antes das 18 hs, direto pro hotel Inter City Express (R$160/quarto duplo). Banho e já descemos pra sair. Fomos de taxi a uma galeteria (Via Venetto). Acho que nunca comi tanto na minha vida! Que comilança! Deixou os jantares no Uruguai no chinelo! Voltamos pro hotel estufados, e fomos dormir, totalmente exaustos! Pra que comer tanto! rsrsrs... Encontramos no hotel uma turma de motociclistas de Curitiba, todos de CB1000 da Honda, que estão viajando em casais. Havíamos encontrado eles em Montevidéu, e estão fazendo a mesma rota que nós. Foi muita coincidência estarmos no mesmo hotel novamente!
Dia 07 - Porto Alegre - Gramado - 230 km
Saímos 9 hs da manhã do hotel, abastecemos, e seguimos rumo a Bento Gonçalves, um dos nossos destinos de hoje. O Casão de guia, pois já conhece tudo por aqui. Fomos direto a vinícola da Miolo, uma das maiores do Brasil. Lugar muito bonito, fizemos um tour pela vinícola, e depois uma aula de degustação de vinhos. Descobri que temos ótimos vinhos no Brasil, produtos campeões de venda na Europa, USA e China. Acabamos comprando algumas garrafas, para entregarem em casa depois. Fomos almoçar na casa Valduga, outra vinícola ali perto. Novamente um almoço de rei... Haja fígado! Na hora do almoço, caiu o mundo em chuva! Logo parou, mas o tempo fechado e ameaçando mais. Colocamos a capa, e saímos para Gramado, a 100 km dali. A chuva voltou, e fomos seguindo. Passamos por regiões muito bonitas, mesmo com a chuva dava pra ver. Já conheço esta região, mas é sempre muito bom voltar pra cá! Chegamos em Gramado quase 17 hs, fomos para o hotel Águas Claras. Só trocamos de roupa, e saímos de moto, para Canela, e dar uma volta na cidade. Fomos até uma loja de carros esportivos, mas já estava fechando, e depois seguimos para Canela, para a famosa catedral. Vi no painel da moto que havia acabado de queimar uma lâmpada do farol... Isto acontece de vez em quando, e eu já carrego uma reserva comigo... Troquei lá mesmo, na hora, sem problema. Voltamos para Gramado, tomamos um lanche e um chocolate quente, e retornamos ao hotel. O pessoal ainda saiu pra jantar, mas eu não aguentei mais tanta comilança... Amanhã seguiremos para Cambará do Sul, para conhecermos o Cânion do Itaimbezinho e região.
Jantar em Porto Alegre - Via Venetto Galeteria. Haja estômago!


Vinhedo da Miolo em Bento Gonçalves/RS

Pessoal colhendo uva no pé

Estoque da Miolo...

Este é o melhor vinho do Brasil!

Chegando em Gramado




Na igreja de Canela/RS


Eu e o Meneis

sábado, 1 de março de 2014

Uruguai e Serras Gaúchas - Carnaval 2014 - Primeiros dias

Depois de uma reunião, no final de janeiro, na casa do Casão, muito bem servida a base de escondidinho de bacalhau e tudo, fechamos a "gangue" da viagem. Eu, Casão, Marcel, Ricardo, Gaudêncio, Padilha, Capitinga e Ronald. Oito pessoas... Logo depois, o Capitinga arregou, e o Janio entrou. Depois o Jorginho ameaçou ir, mas não se decidia. Não pus fé, mas no final ele foi! Fechamos em 9! Algum tempo depois, o Casão me falou que um amigo dele de Porto Alegre também iria, nos encontrando em Santa Maria. A idéia é seguir direto até Montevidéu, no Uruguai, por Santa Maria, e depois ir voltando passando em Punta e Serra Gaúcha, inclusive Cambará do Sul e Urubici (Serra do Rio do Rastro).
Primeiro dia - Campo Grande/MS - Marechal Cândido Rondon/PR - 580 km
Dia 27/fevereiro, quinta-feira, 11:30 hs da manhã, tempo fechado, já meio garoando, nos reunimos no posto Locatelli da Calógeras para a saída. Combinamos de almoçar lá mesmo, pra adiantar. Deu certo. A turma toda lá, motos e pilotos abastecidos, saímos 12:30 hs, como combinado. O Osmar Moura e o Tiago, irmão dele, foram conosco, acompanhando até Mundo Novo.
Saída do posto Locatelli em Campo Grande
Abastecemos em Rio Brilhante, e combinamos uma segunda parada em Caarapó. Depois só Mundo Novo, aonde nos aguardava o Padilha, que tinha ido na quarta, pra ver a família, que mora lá. Chegamos em Caarapó, e nada do Marcel e do Ricardo aparecerem... Fiquei preocupado, e saí de volta procurando, até quase Dourados (50 km). Mas eles tinham passado direto no posto, e ninguém viu... Perdi tempo e km... A turma seguiu para Mundo Novo, e eu segui atrás do prejuízo. O Padilha e o Ronald me esperaram em Mundo Novo, e seguimos pra lá, atrás da turma. Acabamos chegando em Marechal Rondon já quase 9 da noite. Rodei 630 km. Um banho rápido, e descemos para o primeiro jantar do grupo, agora todo reunido. Muito bom, clima de viagem, muito riso. Uma turma de amigos como esta, viajar juntos é muito bom! Fomos dormir exaustos, com o compromisso de acordar 6:00 hs da manhã no outro dia, já no horário do PR, para sair pra estrada às 7:00 hs. O Ricardo e o Gaudêncio ainda foram engraxar a corrente das motos...
Segundo dia - Marechal Rondon/PR - Santa Maria/RS - 830 km
Dia 28/fevereiro, sexta-feira, acordamos na hora marcada, e conseguimos sair do hotel exatamente às 7:10 da manhã! Um record! Amanheceu frio, 17 graus, e muita neblina. O engraçado é que na semana anterior, a temperatura estava batendo perto dos 40 graus! Frente fria vinda da Argentina, muito boa, nos ajudou, em pleno fevereiro, um friozinho destes! Viajar de moto no frio é muito melhor do que no calor, desde que você esteja bem equipado, é claro! Tocamos todos juntos, eu na frente, Padilha atrás, pois sincronizamos os GPS para evitar perdas de algum companheiro. A primeira tocada rendeu bem, exatos 200 km em 2 horas. Abastecemos e seguimos. Acabei pegando um atalho que não conhecia, o GPS meio doido, e tivemos que pegar  uma balsa para atravessar o rio Uruguai. Mas atalhamos 50 km. Foi legal, e não demorou nada.
Primeiro abastecimento em Quedas do Iguaçú/PR


Esperando a balsa...

Durante a travessia
Depois, era curva em cima de curva, e a turma se separou um pouco. Quem gosta mais de fazer curva abriu distância dos outros. Fui na frente, e formamos um pelotão de frente e outro mais atrás. Devido as curvas e muitas cidades, atrasou muito esta segunda etapa. Chegamos em Maravilha já quase 1 da tarde! Ali o segundo grupo não nos viu em um trevo, e seguiu direto, separando de vez. Mas conversamos e após o almoço nos encontramos em Frederico Westphalen, 90 km abaixo. Seguimos juntos então até Santa Maria. Chegamos ainda com sol, e fomos direto para o hotel (Appel, muito bom!). Segundo dia de viagem, o grupo ainda não pegou o ritmo, alguns nunca viajaram longe, mas achei que foi todo mundo bem. Liguei para o amigo Renato Lopes, que logo apareceu no hotel para nos acompanhar no jantar. Apesar de termos rodado mais de 800 km e estarmos todos cansados, fomos todos para o Moto Garage, um bar temático de motos, muito bom. O bar estava vazio, mas logo encheu. Comemos uns lanches, tomamos uns chopes, e lá pelas 23 hs voltamos para o hotel. O Renato está indo para Ushuaia com um grupo de amigos de Porto Alegre, e vai sair junto com a gente, só que mais cedo, rumo a Rivera. Renato como sempre muito cordial e simpático, nos recebendo em Santa Maria. Apaguei na cama, muito cansado.
Terceiro dia - Santa Maria - Montevidéu - 750 km
Acordamos às 6:15 hs, pois o café só começava às 6:45... Tomamos o café, e saímos da cidade às 7:40 hs. Frio novamente, 18 graus, muito bom! Mas o relevo mudou bastante, agora é o Pampa gaúcho, com muitas retas e poucas curvas. Seguimos todos juntos, até Rivera. Agora somos 10 motos. Juntou-se ao grupo o Zé, que trabalha com o Casão em Porto Alegre, com uma VStrom. Gente boa, já se aclimatou. Chegamos em Santana do Livramento (240 km de Sta Maria), às 10 hs. Abastecemos e fomos para a aduana. Nos perdemos um pouco, mas achamos. Chegamos lá, faltou o Padilha e o Janio. Também se perderam, mas depois chegaram. Fizemos a aduana, e um pouco de cambio. Um real vale 9 pesos uruguaios. Um litro de gasolina no uruguai está custando 41 pesos. Agora faz a conta... R$4,55/litro da gasolina... Seguimos mais 107 km até Tacuarembó, aonde paramos para abastecer e almoçar. Tudo muito caro, a maioria comeu só um lanche. O Ronald e o Jorginho foram inventar de comer uma salada do buffet e cobraram quase R$ 90,00 por uma saladinha... O Ronald quase que briga com a mulher do caixa! Estas histórias tem que ir lembrando, pois são engraçadas e os temperos da viagem!
Posto em Tacuarembó/Uruguai




Todos já muito cansados, seguimos rumo a Durazno, aonde abastecemos de novo (200 km), e enfim chegamos a Montevidéu! A cidade, bonita e limpa, sempre agrada. Abastecemos e seguimos pela orla, para conhecer. Depois fomos para o hotel, que já estava reservado. Aliás, todos os hotéis desta viagem foram reservados antes, por causa do feriado e do número de pessoas, muito alto, mais difícil de achar hotel, sem reserva.
Placa já perto de Montevidéu

Quem sou eu

Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil
51 anos, casado, zootecnista, empresário, carnívoro convicto e motociclista.