Esta viagem será do dia
18/12/2015 ao dia 10/01/2016, saindo de Campo Grande/MS, até Osorno, no Chile
(primeira etapa, de 3630 km), depois de Osorno até Villa O’Higgins (Carretera
Austral, meta principal), depois de Villa O’Higgins até Ushuaia, e finalmente o retorno pra
casa, após mais de 12 mil km rodados. Tudo isto em 23 dias. Iremos eu, Padilha e Capitinga, 3 motos BMW R1200GS
Adventure do modelo novo a água: uma verde, uma azul e uma branca. Ficou legal
o trio! Já viajamos juntos várias vezes, gosto muito e conheço bem estes dois
amigos, fechou 100% com tudo, e a viagem promete ser muito boa! A data,
bastante incomoda para alguns, pois pega o natal e o ano novo, é a melhor para
alguns de nós, pois geralmente fechamos as empresas, todos ficam em casa, é o
tempo que precisamos. Nem sempre gosto de fazer isto, mas confesso que é uma
das melhores datas, uma ou outra vez na vida passar longe da família não chega a
dar problema, e conseguimos realizar alguns sonhos e roteiros difíceis de fazer
fora desta época. Resumindo: a família não gosta muito, mas acabamos
conseguindo um alvará...
Tem um outro grupo de amigos de Campo Grande, da Confraria, viajando para o mesmo destino (Ushuaia), mas eles escolheram ir por outra rota, pela ruta03, com mais asfalto. O grupo é formado pelo Gaudencio, Marcel, Elieber e Raveduti, e estão na estrada desde o dia 16, quarta, 2 dias antes de nós. Devemos nos encontrar em El Calafate, e passarmos o ano novo juntos por lá. Depois eles seguem o nosso roteiro pela ruta40 acima, e nós descemos para Ushuaia, da onde eles vieram. Vamos viajar!
Diário de Bordo
Dias 1, 2, 3 e 4: Campo
Grande a Osorno: 3.654 km em 38 horas de pilotagem, média horária de 95 km/h.
O combinado era pra
sair no sábado, dia 19, mas a necessidade de estarmos em Osorno um dia antes do
agendado (dia 23), e também a ansiedade da partida, fizeram que marcássemos para sair
na tarde do dia 18, com destino a Ponta Porã, como sempre fazemos nas viagens
para aqueles lados. A estrada por Foz não tinha como passar, ou tinha que dar
uma volta muito grande, ou tinha que pegar um desvio muito ruim de areião pesado. Sendo assim,
resolvemos ir pelo Paraguai mesmo, o que aliás encurta a rota em 200 kmNa sexta, dia 18, saímos 15 hs, uma hora após o combinado inicial de 14 hs, pois não tínhamos muito o que fazer em Ponta Porã, além de carimbarmos os passaportes. Chegando lá fomos direto na aduana fazer o "permiso" ou seja carimbar os passaportes de entrada no Paraguai e deixar tudo pronto para no outro dia sairmos cedo. Entrei primeiro, carimbei o meu passaporte, e fiquei esperando o Capitinga e o Padilha na moto. Passados alguns minutos eles voltaram dizendo que o passaporte do Padilha estava vencido! Achei que era brincadeira, mas era verdade... E para piorar, o Padilha não tinha levado o RG. Saimos dali para abastecer as motos e irmos para o hotel Barcelona, para vermos o que fazer, ou mandar o RG pelo ônibus, algo assim. O Padilha saiu doido na frente, já pensando no que fazer. Chegando no hotel, ele já tinha resolvido mandar um motorista trazer o RG, sendo que alguém iria pegar o documento no cofre. Após alguns telefonemas nervosos e idas e vindas no saguão do hotel, deu certo. Jantamos ali mesmo no hotel, e quando íamos dormir é que vimos mais 3 motos paradas ao lado das nossas, uma GSA1200 igual a minha e duas GS800. Era um pessoal de Sorriso/MT, também descendo para Ushuaia, que por coincidência estavam em um grupo do Whatsapp com gente do Brasil inteiro, que está indo rumo ao Fim do Mundo. Ficamos lá conversando com eles até umas 23 hs e fomos dormir, ou pelo menos tentar... O motorista chegou era quase meia noite e entregou o RG para o ansioso Padilha, que não dormiu direito aquela noite, e nem eu, que estava no mesmo quarto... Primeiro problema resolvido!
No sábado, tínhamos que
esperar a aduana abrir as 8 da manhã. Saímos do hotel 7:45 hs, e quando
chegamos o Padilha, que tinha saído um pouco antes da gente, já tinha feito o permiso. Seguimos em frente, já dentro do Paraguai, exatamente as
8 hs saímos de Pedro Juan Caballero. Não deu nem tempo de esperar o pessoal de
Sorriso, que iriam passar em Assunção, para almoçar por lá. Não rodamos nem 15
km já branqueou de chuva na nossa frente, bem perto. Parei pra colocar a capa,
pra mim só a parte de baixo, pois a minha jaqueta da Klim é impermeável. Saímos já com chuva em cima. Paramos pra abastecer no posto
do Boi na Brasa, que fica bem no meio do caminho até a aduana. Tomamos chuva
direto até Clorinda, molhando um pouco. Fizemos a aduana, um pouco de cambio de dólar para peso argentino (1 dólar = 15
pesos), e seguimos para abastecer no posto YPF na saída da cidade, e fazer um lanche.
O nosso objetivo era bem apertado, dormir em Reconquista, a 500 km dali, já era quase duas da tarde, e não tínhamos andado nem a metade! Saímos
com esta meta, o tempo abriu e melhorou, com sol a pino e temperatura
agradável. A roupa e a luva secaram com o vento, ficou muito bom pra rodar. Abastecemos uns 10 km antes de Resistencia, e conseguimos
chegar em Reconquista, as 19:30 hs, com o sol ainda alto. Cumprimos a meta do
dia, e rodamos 975 km! Abastecemos em um posto YPF, e ao lado dele tinha um
hotel. Fomos lá e tinha vaga, vai esse mesmo! Tomamos um banho, e fomos jantar
em um restaurante bem ao lado do hotel, muito bom por sinal. Tomamos um vinho e
comemos o primeiro bife de chorizo da viagem, aliás muito bom! Apesar do
cansaço, dormi mal novamente, acho que devido ao jantar pesado. Os primeiros sintomas da falta de costume e do longo trecho percorrido apareceu: dor nas mãos (a palma das mãos, pois força nas manetes da moto), a panturrilha esquerda
e o pescoço. Até acostumar vai uns dias... Isto porque eu tomei um remédio anti-inflamatório e analgésico para a dor no cóccix, que teima em doer muito.
No domingo, saímos do
hotel as 7:15 da manhã. O objetivo era rodar cerca de 1.100 km, até Santa Rosa,
adiantando a nossa rota inicial em praticamente 1 dia! E deu certo! Fizemos
duas tocadas de 370 km, que rendeu demais! No final, já cansados, chegamos ao
nosso destino, ainda sol alto (escurece cada vez mais tarde, após as 20 hs),
ficamos no hotel Cuprum, banho, e fomos jantar à pé ali perto mesmo, outro bife
de chorizo, mas desta vez estava muito salgado e não agradou. Mesmo assim
traçamos e voltamos pra dormir. Todo este trecho, de Resistencia até Santa
Rosa, só passamos por retas e mais retas, com lavouras de soja e milho. Muita
agricultura. No outro dia tínhamos “só” 735 km pra fazer até Zapala, estava
mais tranquilo, e resolvemos sair as 8 hs. O café da manhã dos hotéis aqui começam à
partir das 7 da manhã, ou até mais tarde. Além de serem muito ruins, não tem
frutas, nem queijo, com raríssimas exceções. Mas o deste hotel até que foi
razoável. Acordamos com chuva. O Capitinga e o Padilha já se prepararam colocando as capas e
luvas impermeáveis, e ficaram me esperando. Fiquei por último, e vi
pela janela que o tempo abria e que a chuva estava passando... De qualquer forma, novamente coloquei apenas a
parte de baixo da capa. Quando saímos do estacionamento do hotel, realmente já tinha passado a chuva, mas estava bem
frio, abaixo dos 16 graus! Tempo doido! Chegou a fazer 14 graus! Parei uns km à frente para trocar de luva, de tanto frio. De Santa Rosa para frente, na verdade muda
tudo. A geografia e as paisagens mostram que você está entrando na Patagônia. Acabam as lavouras, é só gado, pasto e começa a parecer um tipo de deserto, com pequenos
arbustos. Após rodarmos uns 200 km, paramos em Chacharramendi para abastecer,
em um posto bem suspeito, em reforma, mas era o único que tinha, e foi ali mesmo. Após
abastecer, fomos comer alguma coisa em um restaurante na esquina, e a dona nos
disse que a gasolina do posto que tínhamos acabado de abastecer era batizada
com água... Ficamos olhando um para a cara do outro, e dissemos “foda-se vai assim
mesmo..." kkkk! Tínhamos colocado uns 14 litros, ou seja quase meio tanque. Dali até a
próxima parada (Neuquen), eram 370 km. Mas tinha posto antes. Atravessamos então um
deserto, sem quase nada, e após 200 km paramos em um trevo, tinha um hotel e um posto bom, abastecemos e
comemos umas saltenhas assadas com leite e café. A temperatura o dia todo muito
boa, variando do frio da manhã para uns 28 a 29 graus ao meio dia. O tempo aberto e com sol. Depois
seguimos até Neuquén, cidade grande e muito boa, e fomos com destino a Zapala, a 185 km
dali. Começou a ventar muito! É o tal do vento patagônico... Incomoda demais,
mas não tem jeito, temos que enfrentar. A paisagem virou um deserto total, com poeira e muito
vento, indicando que estávamos chegando cada vez mais perto da Cordilheira dos
Andes, o gigante que não perdoa nada. E assim foi... o frio aumentando, temperatura caindo já para uns 20 graus. Paramos em outro
posto, não abastecemos, só lanche. Antes
de chegar em Zapala, avistamos algumas grandes montanhas com neve, atrás da
cidade. Chegamos cedo ainda, antes das 17 hs. Já tínhamos rodado 735 km, e como
aqui escurece tarde, quase 21 hs, tínhamos tempo sobrando, pra tocar até a
próxima cidade. Abastecemos, um café e resolvemos adiantar ainda mais e tocar até San Martin de Los Andes,
distante 250 km dali. Caso batesse o cansaço, poderíamos dormir em Junin de Los
Andes, a 190 km. Assim, no outro dia chegaríamos ainda mais cedo em Osorno, na terça. E seguimos. O vento aumentou bastante, e então pegamos a famosa
Ruta40. Mas o problema não foi o vento, e sim o frio! Esfriou bastante, caindo
para 11 graus no começo, e depois para 5! Não tínhamos nos preparado para
isto, as jaquetas estavam sem os forros de inverno, e não colocamos segunda
pele. Resultado: passamos muito frio! Toquei firme no 120/140 no que dava, pois
começaram as curvas, e os pneus já “meia boca” não dava pra abusar muito... Estava
no limite! Com muito frio, chegamos em Junin, e mesmo assim resolvemos seguir
até San Martin, pois é maior e a apenas 35 km dali. Finalmente chegamos em San
Martin de Los Andes, quase mortos de frio, abastecemos, e vimos uma garoa
começar a cair, pra fechar o dia! Sem hotel reservado, puxei um pelo GPS e fomos lá conferir.
Lá chegando, não tinha vaga, mas o gerente/dono, um senhor muito simpático, que
também já teve moto, ligou para outro hotel, que tinha vaga, e o dono até foi lá
nos buscar de carro. Seguimos o carro, e chegamos em um complexo de cabanas,
muito legais. Ficamos lá. Por sinal, o melhor preço que pagamos na viagem,
cerca de $900 pesos argentinos ou R$75 para cada um, com um quarto para cada.
Com sala, cozinha e tudo, dá pra hospedar uma família de 8 pessoas, com 3
andares. Paramos as motos na frente, descarregamos as coisas, tomamos um banho
e ficamos por ali. Bem ao lado, tem um restaurante, e fomos pra lá à pé, já
passado das 21 hs. Tudo abre tarde por estas bandas... Se você chegar em
um restaurante antes das 21/22 hs corre o risco de não ter ninguém, e você ser
o primeiro a entrar. Fomos lá conferir, e degustamos uma excelente truta ao
limão, prato típico da região dos 7 lagos, como chamam esta região de
Bariloche, Villa La Angostura e San Martin de Los Andes. A região é magnífica,
muito bonita mesmo, cheia de hotéis, pousadas, muita construção em madeira, parece muito a
Europa. Toda hora se avistam montanhas com neve, e no inverno é o point da argentina. Esta
região é o Campos do Jordão argentino. Após comermos a truta acompanhada de um
ótimo vinho branco, voltamos ao hotel e fomos dormir, já passado da meia noite.
Eu estava um farrapo, e a passagem pelo frio intenso já mostrava sinais de uma
gripe vindo ai... Tomei 2 Resfenol, uma pancada, e apaguei! Acordei às 7 hs da
manhã com o barulho do Padilha e o Capitinga andando na cabana. O piso de
madeira, de longe se ouve os passos. Fiquei enrolando na cama mais um pouco, pois combinamos de sair
as 9 hs. Finalmente me levantei pois lembrei que tinha que fazer uns trabalhos
no computador ainda. Banheiro, café (ou o que parece ser um), fiz uns pagamentos e respondi alguns emails, e começamos a arrumar as coisas pra ir embora. O
tempo aberto e bonito, mas muito frio, abaixo dos 10 graus. Pagamos a diária,
arrumamos as motos, e saímos. Um ótimo hábito que tenho nestas viagens, é o de
sempre abastecer as motos quando chegamos no destino do dia, pois no outro dia
cedo, as motos já estão prontas, é só montar e sair, não precisa colocar e
tirar luvas, capacetes, etc... Escolado pelo frio do dia anterior, coloquei a
segunda pele POWER, para frio bravo, e me preparei para o pior... Ainda bem!
Nem bem saímos de San Martin, naquelas paisagens de tirar o fôlego, coisa de
outro mundo, e veio o frio de 5 a 6 graus, e... começou a chover! Putz! Paramos
pra colocar capa, e seguimos. Fomos neste frio e garoa, de vez em quando parava
e o asfalto secava, até a aduana da Argentina, que estava lotada. Ficamos cerca
de 1 hora por lá. 40 km depois, fica a aduana do Chile (Paso Cardenal Antonio Samore). Estava
bem mais vazia e foi mais rápido. O único inconveniente é que tem que abrir
todas as malas da moto pra eles... E não pode levar nenhuma fruta nem nada de
origem animal ou vegetal. Já sabia disto, e na noite anterior, orientei a todos
a comerem as frutas que levávamos (maças, peras e ameixas), pois não passaria
na aduana. O Capitinga tinha jogado tudo fora, menos um pacote de frutas secas
que comprou em uma barraca de beira de estrada. Não teve jeito, perdeu...
Assim, seguimos em diante, em um frio de lascar, como diz o meu amigo Osmar
Moura, e as paisagens muito bonitas. Passamos pelo parque nacional que não me
lembro o nome, que foi arrasado pela força de uma erupção vulcânica há uns dois
ou três anos atrás, que arrasou tudo, parece que um incêndio passou por ali.
Fizemos os pouco mais de 100 km que faltavam até Osorno, com chuva fina e frio,
em menos de 45 minutos, em um asfalto impecável, padrão europeu. Chegamos,
fomos direto ao hotel Blumenau, na verdade um complexo de cabanas também, que
eu já tinha reservado pelo Booking. Deixamos as coisas lá nos quartos, tudo, e
fomos levar as motos na concessionária BMW Moto Aventura, para fazermos as
revisões e trocar os pneus, já que à partir do dia 25 começamos a percorrer a
famosa Carretera Austral, com muitos trechos de rípio, o cascalho deles, e com
esta chuva, é possível que tenhamos trechos de barro ou mais lisos para
enfrentar. Por isso trouxemos os pneus Karoo3 amarrados nas motos, com maior
tração e próprios para andar na terra. A loja é pequena, mas tem muitas motos,
além de ter uma frota de cerca de 80 motos para alugar. É isto mesmo, 80 motos!
Pelo menos foi isto que a vendedora nos disse! Tem também muitos acessórios e
roupas pra vender. Deixamos as motos na oficina, e ficamos zanzando na loja,
com o Capitinga reclamando de fome e que queria “almuerzo” logo. Aliás, hoje,
dia 22/12, é aniversário dele! Rsrsrs... Por azar ou sorte, a minha bota velha soltou
o solado de um dos pés de novo, pois já tinha mandado colar, após a viagem de Catamarca
em abril, e resolvi comprar outra nova aqui na loja de Osorno. Eles trabalham
com a marca Daytona, bota alemã top, melhor do que as da BMW, apenar do preço não
ser nada barato (US$535,00), valem a pena o investimento, pois são 100%
impermeáveis e muito resistentes. Pronto, já está trocado! O atendimento da
loja é excelente, a ponto da vendedora (Paula) nos emprestar dinheiro dela
mesma para pagarmos o taxi, já que não tivemos tempo de fazer cambio. Saímos da
loja de taxi, embaixo de chuva fina, e fomos almoçar, com as roupas de moto e
tudo, pois a fome era grande. Almoçamos uma ótima carne de Angus, no
restaurante La Brasa, já quase 17 hs. O mesmo táxi veio nos buscar e nos deixou
no hotel. Agora é esperar as motos ficarem prontas, amanhã até meio dia, e
iniciarmos a nossa aventura pela Carretera Austral! Ficamos no hotel agora a
tarde, arrumando as coisas, trocando as roupas de calor pelas de frio nas
malas, o Padilha deu a tradicional dormida dele após o almoço, e agora a pouco
o Capitinga passou aqui e saíram pra comprar umas águas e fazer o cambio.
Amanhã o tempo promete
melhorar e abrir o sol, se Deus quiser! A nossa intenção é dormir em Puerto
Varas amanhã, e na quinta irmos a Puerto Montt para pegarmos a balsa até
Chaiten. Passaremos o natal dentro de uma balsa, pois o horário de saída é as
23 hs! Um abraço e continuem conosco!
Maravilha rapaziada!
ResponderExcluirEssa Carretera é show! Vcs vão gostar demais.
Toda viagem uma nova experiência.
ResponderExcluirEsta com muita chuva e muito frio.
Mas o objetivo se Deus quiser vamos alcançar
Carreteira austral e Ushuaia
Só tenho que agradecer os parceiros Márcio e Capiringa com suas
experiência.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMaravilha!!!
ResponderExcluirEsse roteiro quero copiar...rss
Boa viagem!
Que Deus lhes acompanhem!!!
Parabéns aos motociclistas.
ResponderExcluirUma bela matéria Márcio.
Esta será minha próxima viagem.
Parabéns aos motociclistas.
ResponderExcluirUma bela matéria Márcio.
Esta será minha próxima viagem.